quarta-feira, 11 de março de 2009

A globalização e competências transversais

Com o avanço tecnológico, evolução de redes sociais globais e consequente aumento das trocas comerciais, novas formas de trabalho e de produção emergiram. Com estas, novas competências são também exigidas aos próprios trabalhadores e cidadãos de um modo geral.
A produção em massa foi substituída por uma produção específica e efémera, cada vez mais dirigida a necessidades individuais dos consumidores. As empresas têm necessidade de inovar nos seus produtos e de apostar nas novas tecnologias de forma a criar competitividade comercial e a flexibilizar a produção.

Deste modo, aos trabalhadores são exigidas competências de autonomia, flexibilidade, adaptação a novos contextos, trabalho em equipa e criatividade. A noção de competência transversal, que se transpõem para diferentes contextos, ganha assim terreno.

Torna-se assim importante que a escola e a formação profissional sejam espaços de desenvolvimento de competências transversais, acompanhando a própria evolução social e adaptando-se às suas necessidades. Como tal, é importante tornar a escola um contexto flexível, que esteja pronto a acolher os cidadãos em qualquer fase das suas vidas.

Deixamos a era do "trabalho para a vida" para entrar na da "escola para a vida"!

Foto por Nádia Monteiro (http://metamorfosedoego.blogspot.com)

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